Tião Rocha, antropólogo, folclorista e educador, idealizador e diretor-presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), tem uma longa experiência com desafios impossíveis e de promover o engajamento, e é um inspirador de programas sociais.
Neste episódio da série Diálogos: No Caminho da Reparação, produzida e publicada em 2018 e 2019 pela Fundação Renova, na época em que Roberto era diretor presidente da entidade, Tião fala sobre a importância de se ter causas, para não ficar “travado” e, assim, poder seguir em frente. “Criar futuros possíveis é começar a sondar com as pessoas para onde elas gostariam de olhar”, diz.
Tião explica, ainda, que nem sempre se pode olhar para uma comunidade pelo lado vazio do copo – “Viramos especialistas em medir carência. Mas aí a solução está lá fora, porque o copo está vazio” -, mas também pelo lado cheio, que é o da resiliência, dos valores. “Se você treina as pessoas a olhar pelo lado cheio do copo, você começa a ver o lado luminoso, o que as pessoas têm de melhor, e canaliza isso para causas e desafios.”
Roberto e Tião conversaram, ainda, sobre a diversidade de vozes que existe na bacia do Rio Doce e como engajar as comunidades.
Assista à série completa no YouTube.