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CT&I na Amazônia: é hora de criar pontes

por | 14/02/2024 | Amazônia, Gestão tecnológica e inovação, Governança

O papel relevante da agenda de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para o fortalecimento de uma economia florestal é o foco de uma reportagem publicada no dia 31 de janeiro na Página 22. Entende-se que, se empregada em torno de metas e demandas da sociedade, a CT&I é capaz de promover transformações positivas, profundas e duradouras.

A matéria também destaca a criação da iniciativa “Estratégia para fortalecer CT&I em bioeconomia na Amazônia”, criada pelos institutos Arapyaú e Agni. A estratégia procura conectar a ciência com as demandas da sociedade, a proteção ao ambiente e ao clima, considerando que a Amazônia é chave para o equilíbrio climático global.

Roberto Waack, presidente do Conselho do Instituto Arapyaú e um dos fundadores da iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, além de membro do conselho da Marfrig, fez parte do comitê que elaborou a estratégia, que identificou frentes prioritárias de atuação, bem como uma série de diretrizes e alavancas capazes de impulsionar a bioeconomia amazônica.

“As iniciativas em C&T na Amazônia são pouco eficientes, há um abandono institucional na região”, afirma Waack na reportagem.

“Não existe uma política nacional voltada para isso, a gestão do recurso existente é fragmentada e falta um modelo de governança da unidade federativa, ou seja, da relação entre os estados e a União na área de ciência e tecnologia. Não existe essa articulação”, completa.

A reportagem apresenta esses e outros desafios para o desenvolvimento de uma bioeconomia de base florestal, que permitirá ao Brasil liderar uma economia alicerçada no capital natural, gerando desenvolvimento e bem-estar para a população e conservação do patrimônio ambiental.

Além de Waack, Pedro Wongtschowski, membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e Candido Bracher, acionista do Itaú Unibanco e membro da Uma Concertação pela Amazônia, são alguns dos integrantes do conselho da iniciativa conjunta dos institutos Arapyaú e Agni que foram ouvidos pela reportagem.

Confira a matéria completa aqui.

[Foto: Chokniti Khongchum/Pexels]

 

ROBERTO S. WAACK

É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.

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