A bioeconomia ganhou relevância nas discussões do G20, atualmente sob a presidência do Brasil. Ainda em setembro, o grupo divulgou uma série de princípios para a biodiversidade, para que esta contribua para os esforços de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, considerando, ainda, aspectos de inclusão e equidade.
Muitas empresas podem não ver relação de suas atividades com esse tema, perguntando-se, “e eu com isso?”, e é esse o ponto discutido por Roberto Waack em artigo publicado no Estadão em 27 de setembro de 2024.
O texto afirma que não há como ignorar os efeitos das mudanças climáticas nas estratégias empresariais, nem como ignorar a relação entre as mudanças climáticas e o capital natural, ou uso de recursos naturais, ou bioeconomia, ou soluções baseadas na natureza, seja lá qual for a denominação que se queira utilizar.
Externalidades negativas, como emissões de gases de efeito estufa e impactos na perda da biodiversidade, terão de ser eliminadas, reduzidas, mitigadas ou compensadas. Assim, a relação das atividades produtivas empresariais com os recursos naturais vai aos poucos consolidando o conceito de capital natural, irmão gêmeo da bioeconomia. “A invisibilidade econômica do capital natural aos poucos se dissipa”, avalia Roberto.
A onda da bioeconomia tem causado diversos movimentos, inclusive no campo financeiro, tributário, reputacional e jurídico. Também aproxima esse universo empresarial e financeiro de povos originários e ONGs. Todas essas movimentações, por sua vez, precisam resultar em ações concretas para enfrentar a realidade climática.
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[Foto: Ellen inlon/Unsplash]