O reflorestamento com espécies nativas é uma atividade destacada em diversas iniciativas globais de combate às mudanças climáticas, como o Acordo de Paris, a Iniciativa 20×20 e o Desafio de Bonn (Bonn Challenge). E o Brasil tem muito a contribuir com essas iniciativas e, ainda, poderia aproveitar os benefícios que essa atividade traz do ponto de vista de resiliência econômica, social e ambiental.
A publicação “Uma Contribuição para o Reflorestamento com Espécies Nativas no Brasil”, coordenada por Roberto Waack e Vinicius Ahmar, ambos do Instituto Arapyaú, destaca os desafios e as oportunidades nesse campo e o papel das empresas na área de pesquisa e desenvolvimento.
O documento foi elaborado a partir da colaboração de diversos profissionais que atuaram em projetos de reflorestamento em escala comercial – atingindo quase 40 mil hectares –, realizados em diversos estados brasileiros, como Pará, Minas Gerais e Espírito Santo, entre os anos de 2008 e 2022.
“A silvicultura é uma das atividades que mais oferece oportunidades de gerar produtos e serviços por meio de um manejo inteligente, levando à criação de empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico”, afirma o texto.
O material está estruturado em capítulos que abrangem desde questões fundiárias e conceitos como o de contínuo florestal até gestão de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento e aspectos socioambientais.
A obra traz os textos em português e inglês. Foi lançada no Brazil Climate Summit, evento paralelo à Climate Week de Nova York, em setembro de 2024.
Acesse o documento “Uma Contribuição para o Reflorestamento com Espécies Nativas no Brasil” aqui.
Na ocasião, também foi apresentada a publicação “Ações Pré-Competitivas Empresariais em Restauração Florestal no Brasil” (leia mais aqui). Veja, ainda, uma matéria do jornal Valor Econômico sobre como foi oi lançamento das duas obras.
[Foto: cristianocosta2005/Pixabay]