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Como a colaboração estratégica na bioeconomia pode impulsionar ações pelo clima e natureza

por | 31/10/2024 | Estratégias, Mudanças climáticas

Uma nova publicação da Chatham House, uma das principais instituições geopolíticas do mundo imersa no universo de estratégias para promover a sustentabilidade, avalia como a colaboração estratégica em torno da agenda da bioeconomia pode contribuir para alavancar ações pelo clima e pela natureza.

O estudo, institulado “How strategic collaboration on the bioeconomy can boost climate and nature action“, com o qual Roberto S. Waack colaborou, é assinado por Ana Yang, Henry Throp e Suzannah Sherman. Yang é diretora executiva da Sustainability Accelerator, iniciativa da Environment and Society Centre, da Chatham House. Throp e Sherman são pesquisadores associados da mesma instituição.

O documento destaca que, apesar da energia política, comercial e de pesquisas que vem sendo investida na bioeconomia, a mudança para cadeias de valor de base biológica é prejudicada pela fragmentação entre setores dessa atividade, políticas e a forma como as inovações são implementadas.

Para os autores, uma abordagem colaborativa, que considere as compensações (trade-offs) da bioeconomia, é necessária para gerenciar inovações e eventuais conflitos. Além disso, os fóruns internacionais, como o G20 e as conferências do clima da ONU, podem contribuir para uma melhor coordenação entre setores público e privado.

Passos pragmáticos para melhorar a cooperação e coordenação na bioeconomia incluem formas de unir países com papeis complementares, facilitar iniciativas pré-competitivas e colaborações entre representantes do setor privado e criar estruturas de tomadas de decisão que combinem evidências tecnológicas e políticas.

O research paper foi publicado em outubro de 2024. Acesse aqui.

[Foto: Ron Lach/Pexels]

 

 

ROBERTO S. WAACK

É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.

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