“Em Macondo, a cidade de Cem Anos de Solidão onde se ambienta a magistral obra do colombiano Gabriel García Márquez, padrões destrutivos marcam a família Buendía. É como se a dinastia estivesse condenada, pelo esquecimento, a repetir indefinidamente os mesmos erros ao longo das gerações, assombrada por fantasmas, invasões de formigas ruivas e chuvas intermináveis.”
E, em Cali, sede da 16ª COP da Biodiversidade entre os dias 21 de outubro e 1 de novembro, “o realismo fantástico de Macondo precisa ser substituído por uma outra realidade, capaz de romper a sucessiva destruição da vida na Terra perpetrada pelos humanos”, afirmam os autores de artigo publicado no Estadão em 23 de outubro de 2024.
O texto é assinado por Roberto S. Waack, como conselheiro da Marfrig e do Instituto Arapyaú, Sylvia Coutinho, ex-presidente do UBS no Brasil e conselheira de empresas, Claudio Pádua, cofundador do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e da Biofílica, e Bernardo Strassburg, fundador da re.green e do Instituto Internacional para a Sustentabilidade.
A restauração ecológica desponta como uma das ferramentas mais efetivas para cumprir com os objetivos de frear e reverter a perda de ecossistemas naturais e extinções causadas por ações humanas até 2050. Os benefícios dessa atividade precisam ser traduzidos em ativos, como ocorre com o carbono. Essa é uma fronteira sendo desbravada, a começar pelos créditos de biodiversidade.
No entanto, para além da valoração, há muitas outras razões, sejam elas éticas, emocionais ou mesmo espirituais, para proteger e conservar a natureza.
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[Foto: UN Biodiversity/Flickr]