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Juliana Bedoya: Um diálogo sobre os desafios do manejo de rejeitos

por | 24/10/2018 | Desastres, Sustentabilidade

Não há solução pronta para lidar com os rejeitos que avançaram com a lama da barragem de Fundão para a calha de rios, margens e planícies, e seu manejo demanda muitas frentes de trabalho, pesquisa, análise e debate de ideias. A engenheira química Juliana Bedoya, líder dos programas de manejo de rejeito da Fundação Renova, fala sobre esse desafio com Roberto, neste episódio da série Diálogos: No Caminho da Reparação, produzida na época em que ele era diretor presidente da entidade.

Segundo Juliana, o volume de rejeitos que vazou foi de 40 milhões de metros cúbicos, de um total 56 milhões de metros cúbicos que havia na barragem. Mais de 80 especialistas foram envolvidos para avaliar a situação e um dos caminhos foi dividir a bacia em trechos, para elaborar conjuntos de medidas para cada um.

Juliana comenta algumas dessas ações – o que foi considerado, os resultados esperados e os já alcançados – e afirma, que, ao final, o que se busca “garantir que a água tenha qualidade boa não só para consumo humano, mas para a qualidade da biodiversidade na bacia”.

 

ROBERTO S. WAACK

É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.

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