Amazônia hoje: ocupar não é desenvolver
A Covid-19 trouxe grandes mudanças, cristalizando o entendimento de que a complacência com certos riscos pode ter custos muito altos e dando nova atualidade às questões ambientais e sociais. Essas questões estão no coração das escolhas brasileiras para a Amazônia.
Desastres crônicos e agudos: sapos cozidos e engolidos
O enfoque no momento agudo dos grandes desastres é compreensível. A imprensa exerce um papel essencial de serviço público ao reportar aquilo que é mais factual. No entanto, pouca ênfase é dada ao contexto que propiciou o evento e as ações da reparação.
A necessária inclusão dos trabalhadores informais
A crise da Covid-19 não tem precedentes. Propomos um desafio às empresas: atuar no suporte a quem vive na informalidade. Conferir condições mínimas para a sobrevivência desse segmento da sociedade será vital para a retomada da normalidade socioeconômica do País.
Alerta Covid-19: O necessário apoio a empreendedoras negras e periféricas
Quando o assunto é Covid-19, não podemos dizer que estamos todos no mesmo barco. Quem tem o maior risco de afogamento continua sendo os mais vulneráveis da sociedade: negros e pobres, em especial as mulheres negras, que estão, em sua grande maioria, em botes instáveis.
Desastres: aprendemos algo?
No campo das tragédias causadas por atividades humanas, alguns princípios são fundamentais, incluindo a aceitação, desde o princípio, de que não há soluções prontas, perfeitas, racionais, demandando abertura e engajamento em um longo processo de aprendizado coletivo.
O necessário e o suficiente nas tragédias ambientais
A reparação do Rio Doce é um dos eventos mais discutidos na agenda ambiental e social do país. As formas de exposição são as mais variadas possíveis. Sociedade atenta e protagonista. Um dos inquestionáveis avanços oriundos desse triste acontecimento.
How do you clean up Brazil’s worst environmental disaster?
Neste artigo para a LSE Business Review, Roberto Waack descreve a complexidade de lidar com o projeto da recuperação da bacia do Rio Doce, que envolve um conjunto diverso de atores, participação pública e um vasto território.
Os desafios da reparação do rio Doce
A reconstrução do rio Doce é conduzida por uma cadeia de entidades federais e estaduais, empresas mineradoras, cerca de 30 instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil. O modelo pode e deve ser criticado pela sua potencial ineficiência, mas é participativo.
ROBERTO S. WAACK
É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.
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