Finanças com ambições socioambientais precisam se ajustar à realidade do ‘mainstream’ econômico
O maior desafio para ofertantes e tomadores de recursos vinculados a temas sociais e ambientais, como green bonds e sustainability bonds, é vencer custos de transação. O movimento das finanças climáticas é bastante positivo, mas ajustes são urgentes e necessários.
Do passado industrial ao futuro biológico
Em tempos de avassaladores avanços tecnológicos no mundo digital, com implicações em comunicação e inteligência artificial (IA), o conhecimento biológico poderá oferecer as bases para uma nova era civilizatória, abrindo um rol de possibilidades para lidar com os desafios atuais.
Inteligência Artificial a serviço do capital natural brasileiro
A IA pode acelerar a validação dos CARs a custos muito mais baixos e viabilizar, finalmente, o cumprimento do Código Florestal; também pode contribuir para o sequenciamento genético digital e permitir melhor repartição de benefícios com populações locais.
Mudanças climáticas e governança corporativa
Quando se trata de mudanças climáticas, as empresas têm girado em torno de seis tipologias, das negacionistas àquelas que de fato estão alterando seus modelos de negócios. A questão central é o quanto conselhos estão preparados para orientar esses posicionamentos.
O agronegócio, o capital natural e as regras do jogo climático
O Brasil, que conta com capacidade competitiva e grande relevância na segurança alimentar do planeta, com organizações de referência global e solidez acadêmica, não pode conviver com a rasa desconstrução do conceito de agronegócio que experimenta atualmente.
Propostas para um sistema nacional de rastreabilidade bovina
Elementos socioambientais têm sido incorporados como atributos de produtos e, como tal, precisam ser monitorados e rastreados. A cadeia de valor da pecuária é uma das mais expostas às exigências de rastreabilidade. Já existem três propostas na mesa, que são complementares e sinérgicas.
Brasil e Ucrânia devem se unir pela natureza
Os dois países estão entre os maiores produtores de commodities alimentares e minerais do planeta. Têm relevância estratégica na segurança alimentar, mineral e energética. Descortinam-se oportunidades de colaboração.
CT&I na Amazônia: é hora de criar pontes
A economia da floresta crescerá apenas se puder contar com investimentos baseados no conhecimento. Este, por sua vez, é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agnipropõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.
ROBERTO S. WAACK
É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.
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