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Por que falar de restauração florestal em Davos?

por | 23/01/2025 | Estratégias, Mudanças climáticas, Sustentabilidade

A restauração florestal é uma das estratégias mais eficazes para remover carbono da atmosfera. A atividade melhora os serviços ecossistêmicos e, assim, apoia cadeias de abastecimento sustentáveis e cria caminhos para a resiliência ambiental e financeira.

No entanto, projetos de restauração são de longo prazo e requerem tempo e, para usufruir os benefícios que ela traz, inclusive para o cumprimento dos compromissos climáticos e de biodiversidade das empresas, são necessárias medidas imediatas.

Em artigo publicado em O Globo, no dia 21 de janeiro, o empresário, empreendedor socioambiental e filantropo Guilherme Leal, o presidente-executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e Roberto Waack abordam a urgência em avançar e dar escala à restauração florestal. Esse tTema que foi levado ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, por um grupo de atores do setor empresarial e financeiro envolvido com uma agenda pré-competitiva em restauração, para fortalecer o que é uma das soluções econômicas mais estratégicas para alcançar o equilíbrio climático e a proteção da natureza.

A relevância desse tema para um evento que reúne grandes empresas e líderes globais se justifica. Os autores contam, no artigo, que as maiores empresas de tecnologia do mundo, como Google, Microsoft, Meta e Salesforce, querem comprar até 20 milhões de créditos de remoção de carbono baseados na natureza até 2030. Mas existe o risco de não haver créditos suficientes disponíveis.

“É preciso aumentar rapidamente os esforços em prol da restauração florestal. O plantio deve começar agora para que as metas climáticas ambiciosas sejam cumpridas dentro desse prazo crítico”, afirmam. Isso requer investimento para fortalecer a cadeia da restauração florestal tropical e garantir resultados relevantes.

O modelo pré-competitivo elaborado por esse grupo visa a acelerar os esforços de restauração, alinhando prioridades ambientais e econômicas, e traz um roteiro para dimensionar soluções no ritmo necessário.

Confira o artigo completo aqui.

Saiba mais sobre o documento sobre ações pré-competitivas em restauração florestal aqui.

[Foto: outsideclick/Pixabay]

 

ROBERTO S. WAACK

É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.

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