A restauração florestal é uma das estratégias mais eficazes para remover carbono da atmosfera. A atividade melhora os serviços ecossistêmicos e, assim, apoia cadeias de abastecimento sustentáveis e cria caminhos para a resiliência ambiental e financeira.
No entanto, projetos de restauração são de longo prazo e requerem tempo e, para usufruir os benefícios que ela traz, inclusive para o cumprimento dos compromissos climáticos e de biodiversidade das empresas, são necessárias medidas imediatas.
Em artigo publicado em O Globo, no dia 21 de janeiro, o empresário, empreendedor socioambiental e filantropo Guilherme Leal, o presidente-executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e Roberto Waack abordam a urgência em avançar e dar escala à restauração florestal. Esse tTema que foi levado ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, por um grupo de atores do setor empresarial e financeiro envolvido com uma agenda pré-competitiva em restauração, para fortalecer o que é uma das soluções econômicas mais estratégicas para alcançar o equilíbrio climático e a proteção da natureza.
A relevância desse tema para um evento que reúne grandes empresas e líderes globais se justifica. Os autores contam, no artigo, que as maiores empresas de tecnologia do mundo, como Google, Microsoft, Meta e Salesforce, querem comprar até 20 milhões de créditos de remoção de carbono baseados na natureza até 2030. Mas existe o risco de não haver créditos suficientes disponíveis.
“É preciso aumentar rapidamente os esforços em prol da restauração florestal. O plantio deve começar agora para que as metas climáticas ambiciosas sejam cumpridas dentro desse prazo crítico”, afirmam. Isso requer investimento para fortalecer a cadeia da restauração florestal tropical e garantir resultados relevantes.
O modelo pré-competitivo elaborado por esse grupo visa a acelerar os esforços de restauração, alinhando prioridades ambientais e econômicas, e traz um roteiro para dimensionar soluções no ritmo necessário.
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[Foto: outsideclick/Pixabay]