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Como promover a exploração sustentável de florestas tropicais

por | 03/06/2014 | Amazônia, Externalidades

A importância de desenvolver uma nova economia florestal para a Amazônia e os obstáculos e avanços nessa direção foram temas do episódio do programa Invenção do Contemporâneo, do Instituto CPFL, do qual Roberto Waack participou, em 2014. “A floresta tropical sempre invoca o natural, o ancestral, o intocado. Ao mesmo tempo, é o que há de mais contemporâneo, por conta do aquecimento global e dos impactos que causamos nos recursos naturais”, disse ele no início da conversa.

Ouça o podcast aqui.

O áudio está disponível também no site do Instituto CPFL.

Roberto explicou a diferença entre Amazônia Legal, bioma Amazônia e Floresta Amazônica e o quanto a região representa em termos de economia, território e população. Em seguida, traçou um breve panorama da história da ocupação e exploração econômica da Amazônia e como isso gerou os problemas ambientais, sociais e fundiários que a região enfrenta atualmente.

A percepção de que é necessário trabalhar com a floresta de uma forma diferente – por meio do manejo sustentável da floresta, com a floresta em pé, sem recorrer ao desmatamento puro e simples – é algo recente, explicou Roberto, e a sociedade civil teve um papel importante nessa direção. Temas como certificação, rastreabilidade e legalidade da madeira, bem como novas formas de abordar a floresta, as externalidades e seu valor são hoje mais amplamente discutidos, mas ainda há muito a se fazer.

O programa foi gravado em 3 de junho de 2014.

[Foto: deltreehd/Pixabay]

 

ROBERTO S. WAACK

É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.

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