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Propostas de concertação para as muitas Amazônias

por | 24/11/2021 | Amazônia, Mudanças climáticas

Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Roberto Waack explicou sobre a necessidade e a importância de se abraçar a complexidade e a diversidade da Amazônia e como a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia levou essa visão para a COP 26, a Conferência do Clima realizada em Glasgow, na Escócia, em novembro.

A Concertação “tem sido um mergulho coletivo na Amazônia”, escreve Roberto, “sorvendo ambiguidades, dando de ombro a incertezas, abraçando a complexidade”. Para participar da iniciativa, que busca discutir esse território a partir de experiências da sociedade civil, empresas, governos e indivíduos, basta “se interessar pela(s) Amazônia(s”).

“A Amazônia precisa passar a fazer parte da identidade brasileira, ter políticas públicas que contemplem sua relevância para o país e para o mundo, ser cuidada como um patrimônio único para a humanidade, absolutamente conectada com as recentes discussões sobre urgência climática, portanto, geopoliticamente central.”

Nesse cenário, não se pode esquecer, ainda, das dimensões culturais e sociais da região, composta de saberes únicos e arte exuberante. Roberto também destaca que, ao se falar em um modelo de desenvolvimento para a Amazônia, é preciso partir do princípio de que a definição de desenvolvimento precisa ser revisitada.

Roberto também faz um balanço, no artigo, do que a COP representou para as atividades econômicas, para a conservação das florestas e para os povos indígenas e tradicionais da Amazônia. “Não há como atingir as metas de 1,5°C sem a Amazônia. Não há como considerar nada para as Amazônias sem os povos indígenas.”

Destacou, ainda, a forte participação da sociedade civil brasileira na Conferência do Clima, sinalizando que “o protagonismo do Brasil no campo da urgência climática não ruiu totalmente”.

Leia o artigo completo aqui.

[Foto: Bruno Cecim/Ag. Pará/Fotos Públicas]

 

ROBERTO S. WAACK

É membro dos conselhos da Marfrig, Wise Plásticos, WWF Brasil, Instituto Ethos, Instituto Ipê e Instituto Arapyaú e visiting fellow do Hoffman Center da Chatham House (Londres). Tem uma longa carreira como executivo e como empreendedor, tendo atuado em empresas nas áreas farmacêutica, de biotecnologia e florestas. Foi CEO da Fundação Renova, entidade responsável pela reparação do desastre de Mariana (MG), co-fundador e CEO da Amata S.A. e CEO da Orsa Florestal, além de diretor da Boehringer Ingelheim e Vallée. S.A. É cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Atuação profissional com concentração em governança, planejamento e gestão estratégica, gestão tecnológica&inovação e sustentabilidade. Formado em biologia e mestre em administração de empresas pela USP.

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