Quando se trata de mudanças climáticas, as empresas têm girado em torno de seis tipologias, das negacionistas àquelas que de fato estão alterando seus modelos de negócios. A questão central é o quanto conselhos estão preparados para orientar esses posicionamentos.
Governança
Propostas para um sistema nacional de rastreabilidade bovina
Elementos socioambientais têm sido incorporados como atributos de produtos e, como tal, precisam ser monitorados e rastreados. A cadeia de valor da pecuária é uma das mais expostas às exigências de rastreabilidade. Já existem três propostas na mesa, que são complementares e sinérgicas.
Brasil e Ucrânia devem se unir pela natureza
Os dois países estão entre os maiores produtores de commodities alimentares e minerais do planeta. Têm relevância estratégica na segurança alimentar, mineral e energética. Descortinam-se oportunidades de colaboração.
CT&I na Amazônia: é hora de criar pontes
A economia da floresta crescerá apenas se puder contar com investimentos baseados no conhecimento. Este, por sua vez, é gerado por ciência, tecnologia e inovação. Iniciativa dos institutos Arapyaú e Agnipropõe uma estratégia para potencializar a agenda de CT&I na Amazônia.
Livro: Inquietações de um Brasil Contemporâneo
Roberto S. Waack é um dos cinco autores do livro que traz reflexões para o futuro do país, abordando temas que estão na ordem do dia, como desequilíbrios ambientais e climáticos, incertezas globais, modernização do Estado brasileiro e protagonismo dos povos originários.
Como políticas públicas podem alavancar a economia circular
Uma das frentes mais destacadas se refere ao papel de governos em exercer poder de compra e realizar investimentos em infraestrutura, como mecanismos de incentivos para circularidade. Mas as políticas públicas globais não podem se sobrepor às realidades locais.
Redes para a transformação: o modelo do Arapyaú
PODCAST | Em entrevista ao Economia do Futuro, Roberto Waack compartilha, juntamente com Thais Ferraz, diretora do Instituto Arapyaú, os aprendizados do instituto sobre engajamento e medição de resultados durante a criação de iniciativas como Uma Concertação pela Amazônia e Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
Cúpula da Amazônia: por uma abordagem integrada de desenvolvimento
A Cúpula, que vai reunir chefes de Estado dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), busca definir um compromisso pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. A Concertação pela Amazônia propõe uma agenda integrada.
Como atuar em rede para promover transformações sistêmicas
As redes emergem como ferramenta mais adequada para lidar com problemas complexos em um ambiente de racionalidade limitada. Conheça algumas experiências práticas, como Uma Concertação pela Amazônia, Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e MapBiomas
Por que a litigância climática ganhou relevância
Ferramenta de pressão cada vez mais usada pela sociedade, a litigância é um fenômeno para o qual as empresas e os governos devem se preparar. Foi mencionada pelo IPCC como sendo um instrumento relevante para impulsionar regulações e mobilização em direção da implementação de metas.
Movimentos em redes e paisagens
Só há como avançar em alguns temas de forma coletiva, e daí a importância dos movimentos em rede, que devem seguir duas abordagens: a que reconhece sua organicidade, mas consegue ter um método, e a da paisagem, que ilumina caminhos entre racionalidade e emoção
Secretaria de Estado de Emergência Climática
Considerando a centralidade da emergência climática nas discussões de desenvolvimento e de geopolítica, a proposta da criação desse novo órgão, vinculado à Presidência da República, surge como um arranjo institucional a ser considerado pelo próximo governo.
Florestas e as Soluções Baseadas na Natureza: um complexo jogo de variáveis
O tema das SBN tem sido alvo de intensos debates. A agenda da mudança climática traz novo equilíbrio para essa equação, mas há uma série de desafios como a da monetização, já que, diferentemente do mercado e carbono, as SBN não contam com métricas facilmente definidas.
Estocolmo +50 e o novo multilateralismo ambiental
Em artigo na Capital Reset, Izabella Teixeira, Roberto Waack e Renata Piazzon, da Uma Concertação pela Amazônia, refletem sobre os desdobramentos da agenda ambiental na agenda política mundial desde a primeira conferência mundial sobre meio ambiente, em Estocolmo, realizada há cinco décadas.
Amazônia e eleições
Embora o combate ao desmatamento atualmente seja o protagonista do debate sobre a Amazônia, falar sobre essa região é um convite para criar um novo paradigma de desenvolvimento para o país, afirmam Izabella Teixeira, Roberto Waack, Renata Piazzon e Livia Pagotto discutem, em artigo publicado no Estado de S.Paulo.
Amazônia 1.0, uma realidade a ser encarada
Izabella Teixeira, Marcello Brito, Francisco Gaetani e Roberto Waack alertaram, em artigo publicado no jornal Valor Econômico no dia 6 de maio de 2022, que a associação da “marca” Amazônia ao desmatamento, à corrupção e à falta de governança afasta investidores e mercados.
Entrevista | Empresas devem formar redes
As empresas devem formar redes, pois isso cria espaços para uma leitura mais sofisticada do contexto e desafios que as cercam, afirmou Roberto Waack em entrevista à Folha de S.Paulo. Nessa conversa, Roberto falou também sobre a importância da busca por consentimentos, sobre o papel de influência...
DEBATE | O impacto do ESG nos conselhos das empresas
Evento organizado pelo escritório norte-americano Miller & Chevalier, com foco no papel dos conselhos de administração no Brasil, discutiu se ESG é uma revolução ou se é uma variação do que os conselheiros têm feito em seu papel de supervisionar uma empresa.
DEBATE | O Brasil no contexto global: iniciativas para potencializar os negócios
Evento de lançamento do Chapter Zero Brazil pelo IBGC debateu o papel da governança e dos conselhos de empresas na redução de emissões de Gases de Efeito Estufa, os desafios e oportunidades no Brasil e apresentou iniciativas no país, como a da Marfrig.
Teremos um plano para a Amazônia?
O debate sobre a Amazônia merece uma análise crítica do documento vazado do Conselho Nacional da Amazônia Legal. A implementação de um rol tão denso de medidas não é possível sem a ampla participação livre, democrática e transparente da sociedade, nacional e internacional.
Planejar, medir, enlouquecer, abstrair, gerir
O tal novo normal tem pouco de novo. O que muda é a percepção de que aquilo que se diz há algumas décadas é relevante: ESG, complexidade, velocidade das mudanças, externalidades, a desgastada sustentabilidade, incertezas, desigualdades, mudança climática.
Um modelo simples para avaliar a gestão de externalidades
Gosto da simplicidade do modelo AIDA, elaborado por Elmo Lewis, um dos pioneiros do marketing, que desenvolveu modelos voltados para explicar comportamentos associados à aquisição de produtos ou serviços. Vou aplicar o modelo para a governança de externalidades.
A arte da negociação e os futuros possíveis para o Brasil
PODCAST | Em entrevista ao programa “O futuro vem do futuro”, do MIT Sloan Review Brasil, Roberto conversa sobre como o Brasil pode construir um lugar estratégico no mundo, a importância da diversidade no diálogo e a valorização da economia do meio ambiente.
Desastres crônicos e agudos: sapos cozidos e engolidos
O enfoque no momento agudo dos grandes desastres é compreensível. A imprensa exerce um papel essencial de serviço público ao reportar aquilo que é mais factual. No entanto, pouca ênfase é dada ao contexto que propiciou o evento e as ações da reparação.
Alerta Covid-19: O necessário apoio a empreendedoras negras e periféricas
Quando o assunto é Covid-19, não podemos dizer que estamos todos no mesmo barco. Quem tem o maior risco de afogamento continua sendo os mais vulneráveis da sociedade: negros e pobres, em especial as mulheres negras, que estão, em sua grande maioria, em botes instáveis.
How do you clean up Brazil’s worst environmental disaster?
Neste artigo para a LSE Business Review, Roberto Waack descreve a complexidade de lidar com o projeto da recuperação da bacia do Rio Doce, que envolve um conjunto diverso de atores, participação pública e um vasto território.
Os desafios da reparação do rio Doce
A reconstrução do rio Doce é conduzida por uma cadeia de entidades federais e estaduais, empresas mineradoras, cerca de 30 instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil. O modelo pode e deve ser criticado pela sua potencial ineficiência, mas é participativo.
Zezinho de Bento: a participação dos atingidos na reconstrução
VÍDEO | A construção do novo povoado que irá abrigar os moradores de Bento Rodrigues, atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), é tema deste episódio da série “Diálogos: No Caminho da Reparação”, com a participação de seu Zezinho de Bento.
Marcelo Furtado: engajamento social, comprometimento e transparência
VÍDEO | Este episódio de “Diálogos” aborda a importância de criar uma relação de confiança e escuta entre os atores envolvidos na restauração da bacia do Rio Doce, para que as decisões tomadas reflitam os valores de justiça e verdade. Assim, as ações serão perenes.
Sergio Mindlin: governança, ética e mediação de conflitos
VÍDEO | Neste episódio da série “Diálogos: No Caminho da Reparação”, Roberto conversa com Sergio Mindlin, sócio-fundador do Instituto Ethos e uma referência na discussão sobre governança e integridade e ética na gestão de fundações.
Izabella Teixeira: um diálogo sobre construção coletiva, governança e recuperação do rio Doce
VÍDEO | Neste episódio sobre os caminhos para a reparação da bacia do Rio Doce, Roberto conversa com a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, que participou da articulação do Termo de Transição e Ajustamento de Conduta (TTAC) que deu origem à Fundação Renova.
José Carlos Carvalho: um diálogo sobre a história do rio Doce e construção coletiva de futuro
VIDEO | Uma conversa com José Carlos Carvalho, ex-ministro do Meio Ambiente e ex-presidente do Ibama, sobre a realidade do rio Doce desde a década de 1970 e o desafio de construir uma governança e soluções que contemplem a diversidade desse território.
Stakeholders: vitais, mas sub-representados nos processos decisórios e na governança corporativa
No livro Governança Corporativa e Inovação: Tendências e Reflexões, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Roberto explica que o poder da sociedade nas decisões das corporações cresce, independentemente da vontade dos acionistas e abre novas perspectivas.
Entrevista | O papel do conselho e da governança na gestão de impactos
Por ocasião do 18º Congresso IBGC, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, realizado em setembro de 2017, Roberto Waack falou sobre o que são negócios de impacto e o papel dos conselhos para potencializar impactos positivos e reduzir ou mitigar os negativos.
Externalidades, governança, ética
A importância de incluir a gestão de externalidades na pauta da governança corporativa é tema do capítulo assinado por Roberto no livro “Governança Corporativa e Integridade Empresarial – Dilemas e Desafios”, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Entrevista | Governança corporativa para todas as empresas
A governança corporativa pode ser uma grande aliada para empresas, sejam elas de capital aberto ou fechado, que desejam tomar decisões com mais qualidade, mitigar ou reduzir conflitos e agregar valor à organização. Os conselhos precisam ir além das análises financeiras e de curto prazo.
Governança e externalidades
Parece haver consenso de que empresas causam externalidades. Por outro lado, não é tão evidente o quanto essas externalidades afetam o valor das corporações, apesar do crescente número de casos em que passivos legais ou intangíveis prejudicaram balanços e valuations.
Os contadores vão salvar o mundo?
Parece ter se firmado o reconhecimento de que atividades produtivas causam externalidades, positivas e negativas. Entre elas, impactos no uso de recursos naturais, benefícios e prejuízos sociais, que cada vez mais passam a ser contabilizados nos balanços corporativos.
Entrevista | Por uma nova ordem mundial
Nesta entrevista à Página 22, Roberto Waack aborda o papel de mecanismos como round table, que promovem o diálogo, ainda que conflituoso, para gerar soluções de maior legitimidade, trazendo um novo tipo de governança. São uma realidade no setor florestal e agrícola.
A floresta escassa e inesgotável
A floresta tropical é um recurso escasso e de alto valor? Para quem? Para a população da Amazônia, raro é ter a terra livre para plantar. Para o mundo, raras são as áreas florestadas. O conceito de raridade ambiental é relativo, e isso traz conflitos em vários campos.