Publicação traz contribuições para alavancar a atividade no país, com capítulos que abrangem desde questões fundiárias e conceitos como o de contínuo florestal até gestão de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento e aspectos socioambientais.
Sustentabilidade
COP 16: De Macondo a Cali, a restauração da vida
É preciso uma nova realidade, que seja capaz de romper a sucessiva destruição da vida na Terra perpetrada pelos humanos. É necessário um chamado à ação para que o valor da restauração ecológica seja traduzido em uma classe de ativos, assim como tem sido feito em relação ao carbono.
Setor privado avança na inclusão do capital natural em suas estratégias e modelos de negócios
PODCAST | Diante dos recursos naturais cada vez mais escassos e das consequências das mudanças climáticas, o setor privado reage para reduzir seus impactos e incorporar o capital natural em suas estratégias e modelos de negócio.
Economia da reciclagem de plásticos, um bom caminho pela frente
Essa cadeia tem sido objeto de movimentos relevantes, mas as oportunidades da economia circular ainda estão longe de causar impacto na escala necessária. A longa jornada dos resíduos plásticos é repleta de assimetrias de informações.
Finanças com ambições socioambientais precisam se ajustar à realidade do ‘mainstream’ econômico
O maior desafio para ofertantes e tomadores de recursos vinculados a temas sociais e ambientais, como green bonds e sustainability bonds, é vencer custos de transação. O movimento das finanças climáticas é bastante positivo, mas ajustes são urgentes e necessários.
Do passado industrial ao futuro biológico
Em tempos de avassaladores avanços tecnológicos no mundo digital, com implicações em comunicação e inteligência artificial (IA), o conhecimento biológico poderá oferecer as bases para uma nova era civilizatória, abrindo um rol de possibilidades para lidar com os desafios atuais.
Inteligência Artificial a serviço do capital natural brasileiro
A IA pode acelerar a validação dos CARs a custos muito mais baixos e viabilizar, finalmente, o cumprimento do Código Florestal; também pode contribuir para o sequenciamento genético digital e permitir melhor repartição de benefícios com populações locais.
O agronegócio, o capital natural e as regras do jogo climático
O Brasil, que conta com capacidade competitiva e grande relevância na segurança alimentar do planeta, com organizações de referência global e solidez acadêmica, não pode conviver com a rasa desconstrução do conceito de agronegócio que experimenta atualmente.
Propostas para um sistema nacional de rastreabilidade bovina
Elementos socioambientais têm sido incorporados como atributos de produtos e, como tal, precisam ser monitorados e rastreados. A cadeia de valor da pecuária é uma das mais expostas às exigências de rastreabilidade. Já existem três propostas na mesa, que são complementares e sinérgicas.
Brazil has a unique opportunity to drive transformation of food systems
There is a need for structural transformation of food systems production practices to mitigate emissions, while increasing resilience to climate impacts. Over the next two years, Brazil has a critical window of opportunity to drive this global transformation.
Finanças invisíveis
Ao se reconhecer a natural e talvez necessária imprecisão do valor da natureza, parece evidente a necessidade de se pavimentar o caminho para que, apesar dessa imprecisão, a invisibilidade no campo econômico-financeiro se dissipe.
O desafio da restauração florestal: 20 anos em 2, ou nada
É animador ver o tema da restauração florestal ocupar espaços no coração das principais instituições financeiras do país. Mas é preciso reconhecer que os desafios são os mesmos há mais de 20 anos.
Livro: Inquietações de um Brasil Contemporâneo
Roberto S. Waack é um dos cinco autores do livro que traz reflexões para o futuro do país, abordando temas que estão na ordem do dia, como desequilíbrios ambientais e climáticos, incertezas globais, modernização do Estado brasileiro e protagonismo dos povos originários.
Finanças Climáticas: afinal, do que estamos falando?
Os recursos da filantropia, embora necessários, não dão conta de enfrentar a crise climática, enquanto o sistema financeiro mainstream está ciente de que precisa entrar no jogo. É preciso entender o papel de cada ator e o funcionamento de mecanismos para esta agenda avançar.
Como políticas públicas podem alavancar a economia circular
Uma das frentes mais destacadas se refere ao papel de governos em exercer poder de compra e realizar investimentos em infraestrutura, como mecanismos de incentivos para circularidade. Mas as políticas públicas globais não podem se sobrepor às realidades locais.
Redes para a transformação: o modelo do Arapyaú
PODCAST | Em entrevista ao Economia do Futuro, Roberto Waack compartilha, juntamente com Thais Ferraz, diretora do Instituto Arapyaú, os aprendizados do instituto sobre engajamento e medição de resultados durante a criação de iniciativas como Uma Concertação pela Amazônia e Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
A corrida concorrencial pelos campeões da circularidade está aberta
Em artigo, Roberto Waack e Kalil Cury Filho trazem um panorama das discussões feitas no Fórum Mundial de Economia Circular. O debate sobre recursos naturais não está incorporado ao mainstream econômico, e o design de produtos e processos é central nesse jogo.
Harvard Business School analisa iniciativas sustentáveis da Marfrig
Artigo da Harvard Business Review apresenta estudo de caso sobre a Marfrig e sua jornada em busca da carne sustentável. Roberto Waack, membro do Conselho e do Comitê de Sustentabilidade do grupo, participa com depoimentos.
COP27 tem como desafio envolver o setor financeiro na preservação e restauração de florestas
Um dos grandes debates é como levar em conta as diversas tipologias florestais e reequilibrar o valor das atividades, para que o incentivo e o reconhecimento daquelas mais voltadas para conservação, com maior integração da floresta e da biodiversidade, sejam mais reconhecidas.
Como viabilizar a restauração florestal em larga escala
A restauração florestal é vista como oportunidade de negócios com alto potencial de impacto socioambiental. O projeto Verena analisou modelagens para propor modelos econômicos que viabilizem ganho de escala dessa atividade, e o resultado é animador.
Dos dinossauros à embalagem one way: o desafio de reduzir emissões
O plástico responde por importante parcela das emissões globais de carbono. Uma das saídas para reduzir significativamente essa pegada está no uso crescente de resina reciclada. Torna-se imperativo que a economia circular do plástico seja ampliada rapidamente.
Como evitar que os plásticos cheguem aos oceanos
As lideranças empresariais precisam trabalhar em conjunto com as políticas locais, em especial para fazer com que os resíduos cheguem nas estações recicladoras. Isso envolve educação ambiental, questões culturais e sistemas de coleta e logística eficientes.
Estocolmo +50 e o novo multilateralismo ambiental
Em artigo na Capital Reset, Izabella Teixeira, Roberto Waack e Renata Piazzon, da Uma Concertação pela Amazônia, refletem sobre os desdobramentos da agenda ambiental na agenda política mundial desde a primeira conferência mundial sobre meio ambiente, em Estocolmo, realizada há cinco décadas.
O plástico na economia circular – o que temos a ver com isso?
Com geração de resíduos em alta e baixa destinação correta, o ciclo de vida do plástico está longe de ser circular. Diante disso, surgem políticas públicas e ações coordenadas globalmente, e as grandes empresas, vistas como origem dos problemas, passam a ser fonte das soluções.
Guerra, futuro e sustentabilidade
Um efeito colateral importante da guerra na Ucrânia é a gestão de risco, que se tornou central para governos e empresas. O desafio da sustentabilidade embutido na emergência climática tornou-se agudo e foi antecipado.
Viabilidade e benefícios do reflorestamento com espécies nativas e sistemas agroflorestais
Publicação do WRI Brasil, “Investimento em silvicultura de espécies nativas e sistemas agroflorestais no Brasil: uma avaliação econômica” traz o conhecimento acumulado do Projeto Verena, que teve apoio técnico de Roberto Waack.
2020: oportunidade e desafio
O ano de 2020 jogou luz sobre a essência de nossos tempos: problemas complexos, mudanças velozes e cenários extremamente voláteis determinam o passo de nossa jornada. As incertezas nos exigem saltos de adaptação cada vez mais ágeis.
O contínuo florestal – e a continuidade das florestas
O conceito de contínuo florestal é uma alternativa para tratar do relacionamento humano com florestas. As perspectivas das SBN e o debate político, fiscal e econômico sobre a bioeconomia indicam que as florestas oferecem um amplo espectro de possibilidades – monetizáveis ou não.
A incerteza da pandemia e a força do diálogo para encontrar caminhos
DEBATE | Em painel promovido pelo Diálogo Florestal, um debate sobre a importância da escuta, da diversidade de vozes e do conflito em um momento de incertezas e de busca por uma retomada que precisa ser verde.
Entrevista: cadeia produtiva da pecuária livre de desmatamento
No programa “A Hora do Negócio”, Roberto conversou sobre planos da Marfrig para garantir que 100% da cadeia de produção da empresa seja livre de desmatamento nos próximos dez anos. O projeto envolve mapeamento de riscos e incentivos e assistência técnica a fornecedores.
Entrevista: como a crise atual afeta a sustentabilidade?
Em live realizada em maio, Roberto conversou com Antonio Maciel Neto, fundador da Academia CEO, sobre os impactos da crise trazida pela pandemia da Covid-19 nos modelos de sustentabilidade. “Vamos lidar com fronteiras de conhecimento de uma forma muito intensa.”
Yolanda Kakabadse: desenvolvimento sustentável e o futuro da bacia do Rio Doce
VÍDEO | Yolanda Kakabadse, que preside o Painel do Rio Doce, referência na articulação entre comunidade científica e sociedade civil na construção de caminhos para o desenvolvimento sustentável, fala sobre a importância de os atores locais se apropriarem das soluções.
Rachel Biderman: economia florestal e responsabilidade ambiental
VÍDEO | É preciso promover a reconexão das cidades – e seus moradores – com a natureza, afirma Rachel nesta conversa da série “Diálogos: No Caminho da Reparação”. Tem a ver com segurança hídrica e alimentar, com o enfrentamento das mudanças climáticas e com qualidade de vida.
Juliana Bedoya: Um diálogo sobre os desafios do manejo de rejeitos
VÍDEO | A solução para a lama que vazou no rompimento da barragem de Fundão é peça essencial para a recuperação da bacia do Rio Doce. Juliana Bedoya, líder dos programas de manejo de rejeitos da Fundação Renova, fala sobre esse desafio.
Lucinha Teixeira: a atuação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce
VÍDEO | O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce é uma das organizações mais atuantes na reparação socioambiental da região. Nesta conversa com Roberto, Lucinha Teixeira, presidente do comitê, explica a atuação do órgão e sua visão sobre o trabalho que vem sendo feito.
Bruno Pimenta: a importância do conhecimento sobre a biodiversidade para a reparação
VÍDEO | O monitoramento do impacto sobre a biodiversidade provocado pelo rompimento da barragem em Mariana é feito em três frentes: na terra, no rio e no mar. Bruno Pimenta explica os desafios e oportunidades desse trabalho para o futuro da bacia do Rio Doce.
Raoni Rajão: os desafios de conciliar restauração ambiental, conservação e produção
VÍDEO | O professor da UFMG, especialista em análise de sistemas florestais e legislação sobre o uso do solo, conversa sobre o panorama histórico do Rio Doce e da importância de conciliar conservação com produção para que as soluções sejam aceitas e replicadas na bacia.
Rodrigo Rubido: Um diálogo sobre juventude, educação e permanência
VÍDEO | Rodrigo Rubido, do Instituto Elos, fala do trabalho feito com jovens ao longo do rio Doce, para que se tornem protagonistas na construção do futuro que sonham para suas comunidades. Este é mais um episódio da série “Diálogos: Nos Caminhos da Reparação”.
Baixas emissões de carbono no uso da terra (parte 6): agricultura
Com a crescente pressão sobre a sustentabilidade, os objetivos das políticas agrícolas estão se alterando, tornando-se mais transversais, ampliando seu escopo para segurança alimentar, preservação ambiental e zoneamento agrícola. Parte 6 de 6.
Baixas emissões de carbono no uso da terra (parte 5): inovação em florestas
O Brasil conta com um dos melhores arsenais tecnológicos do mundo em silvicultura, atestado pela competitividade do plantio de espécies como pinus e eucalipto. O desafio é transpor entre espécies os amplos conhecimentos nessa área. Parte 5 de 6.
Baixas emissões de carbono no uso da terra (parte 4): vantagens comparativas
O Brasil é uma nação florestal e trilhou um eficiente caminho no desenvolvimento de um dos mais pujantes agronegócios do mundo. O país conta com dois fortes componentes competitivos: o capital natural e o capital intelectual para lidar com ele. Parte 4 de 6.
Baixas emissões de carbono no uso da terra (parte 3): inovação e capacidades dinâmicas
A aplicação do conceito de capacidades dinâmicas para o setor agroflorestal passa por importantes rupturas tecnológicas em várias fronteiras: florestal, uso do solo, intensificação da produção, industrialização e logística de alimentos, fibras e energia. Parte 3 de 6.
Baixas emissões de carbono no uso da terra (parte 2): gestão de externalidades
Na medida em que as diversas dimensões da sustentabilidade e da economia de baixo carbono avançam, algumas definições se consolidam. Uma delas é a ideia de externalidade, particularmente relevante no agronegócio e por sua relação com a conservação. Parte 2 de 6.
Baixas emissões de carbono no uso da terra (parte 1)
É possível produzir e conservar, deixando para trás o falso dilema de produzir ou conservar. Se bem conduzido, o Brasil poderá ter uma posição competitiva única na produção de commodities relacionadas ao uso da terra. Parte 1 de 6.
Valor, o novo nome do jogo
O enfoque atual das questões socioambientais insere-se numa evolução contínua de como interagimos com bens naturais e sociais. Uma nova linguagem vem se consolidando. A palavra-chave é “valor”. As ações das empresas geram impactos que vão além dos resultados financeiros.
Os contadores vão salvar o mundo?
Parece ter se firmado o reconhecimento de que atividades produtivas causam externalidades, positivas e negativas. Entre elas, impactos no uso de recursos naturais, benefícios e prejuízos sociais, que cada vez mais passam a ser contabilizados nos balanços corporativos.
Documentário Três Árvores mostra o manejo de espécies nativas na Amazônia
Um projeto de reflorestamento e manejo sustentável de árvores nativas da região amazônica, firmado entre a empresa SCA e a brasileira Amata, é apresentado neste documentário. A iniciativa, que envolve desde a coleta de sementes até o plantio e cuidado com as árvores, acontece em fazendas localizadas no estado do Pará.
Trip Transformadores: fundador da Amata e um entusiasta da economia do futuro
Roberto Waack foi um dos homenageados do prêmio Trip Transformadores de 2012. Segundo a Trip, Roberto e seus sócios se engajaram em criar um novo paradigma para a exploração florestal, fundando a Amata, propondo transformar a floresta em pé em um negócio atraente e lucrativo.
A economia da floresta nativa
Em meio às expectativas frustradas da Rio+20, a economia da floresta nativa brasileira segue assentada nos pilares da madeira ilegal e da comercialização de documentos para “esquentá-la”. Informalidade, ilegalidade e impunidade massacram um quarto “i”, o das intenções.
Le concept de ressource rare est relatif
Artigo para a publicação do Círculo dos Economistas da França discute para quem, afinal, as florestas tropicais são um recurso escasso. Para quem mora nelas, raras são terras livres para plantar. Para o mundo, poucas são as florestas que oferecem tantos serviços ambientais.
Aix-en-Provence e os Recursos Escassos
Anualmente realiza-se nesta cidade a reunião anual do Círculo dos Economistas da França. O tema deste ano: “Um mundo de recursos raros”. Uma forma interessantíssima de tratar como a humanidade está gerenciando ativos como água, florestas, ar limpo…recursos raros!